quarta-feira, 31 de março de 2010

Indiferença

O Culto à Indiferença

Na rua, diante de um mendigo que dorme na calçada, preferimos não olhar e seguir adiante.
Não queremos ajudar, e sim ser ajudados.
Em casa ou no trabalho, quando alguém nos pede uma informação, preferimos a má vontade, não ouvir o que tem a dizer, e se possível ser rápido e ligeiro para não nos perturbarmos com alguma coisa, fugindo desse colega ou do parente mais próximo.
Preferimos não nos comprometer.
No lar, se um amigo nos telefona, ignoramos a chamada, fazemos silêncio e não queremos saber do que se trata.
Preferimos fugir do compromisso, estar ausentes, ignorar a responsabilidade, ser indiferentes.
Se a namorada nos dá um conselho, preferimos não escutá-la, dizendo interiormente:”Eu já tenho as minhas convicções, não preciso de conselhos, sei me virar sozinho, não quero esquentar a minha cabeça”.
Preferimos a ignorância e a indiferença.
Se uma pessoa da família está doente, preferimos nos ausentar, que outro cuide e se preocupe com ela, que uma terceira pessoa ajude a ela, lhe dê os remédios de que precisa, e a sustente garantindo-lhes a realização dos seus desejos e a satisfação de suas necessidades.
Preferimos a ausência, a falta de compromisso, o medo de estar ao lado de quem quer que seja, e ter que fazer o esforço de lhe ajudar e empenhar-se em colaborar com ela.
Preferimos a cerveja com amigos no final de semana.
Preferimos encher a cara no botequim da esquina.
Preferimos fugir para as drogas ou xingar o juiz no jogo do Flamengo com o Vasco domingo no Maracanã.
Preferimos a festa, a bagunça, a palhaçada, a ignorância, a indiferença...
Preferimos a violência dos nossos pontos de vista.
Não queremos esquentar a cabeça.
Preferimos o nosso egoísmo, o nosso eu, o nosso individualismo.
Não queremos compromissos.
Preferimos o comodismo e a falsa tranqüilidade.
Não queremos responsabilidades.
Preferimos a ausência, a inadimplência, o silêncio culposo ou doloso.
Não queremos seriedade.
Preferimos a bagunça, o show, a festa, o espetáculo, ou quem sabe melhor ouvir uma música.
Melhor a alienação.
O Compromisso dói.
Não queremos sofrer.
A Responsabilidade machuca.
Não queremos doer.
A Seriedade nos compromete.
Não queremos padecer.
Preferimos o silêncio que ninguém vê.
A Ausência que incomoda os outros.
A Falta de coragem para nos engajar em assuntos sérios e atividades importantes.
Falta-nos engajamento.
Chega de indiferença!
Não somos ilhas cercadas de compromissos por todos os lados e envolvidas por responsabilidades de todas as partes.
Sim, não somos ilhas.
Porque dependemos uns dos outros.
Somos interatividade.
Somos comunhão e participação.
Somos compartilhamento.
Somos cooperação.
Devemos colaborar uns com os outros.
Tal o sentido da nossa vida de cada dia.
Eis a razão do nosso ser, pensar e existir.
Não sejamos mais indiferentes.
As pessoas precisam de nós.
Temos que fazer alguma coisa por elas.
Que Deus nos ajude nesse propósito.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Bambino

Bambino,
o tal de Mário Pinto
História de um Gato

Baseada no Gatonês,
a língua dos gatos



Através do Gatonês, da psicologia Bambiana e da filosofia Marioista, temos uma maior e melhor visão da realidade cotidiana que nos cerca

O Dono das esquinas

Ele, o filho predileto da dona Glória, rei da malandragem, garoto maroto e moleque socialista, tem preferência pelas esquinas da casa, de onde obtém uma visão maior e melhor do apartamento, grande noção do que acontece com a família, interpretando a sua maneira as ocorrências diárias do lar, em que habita há mais de 8 anos, quando então chegou para ser o anjo da guarda da Camponesa, seu segurança fiel e seu guarda-costas cotidiano, acompanhando ela, seus filhos e filhas, seus parentes, amigos e conhecidos, a todos que ali se acham, ou venham a se encontrar, oferecendo-lhes pois seus serviços de malandragem, sua esperteza em ganhar uma gata, namorar e paquerar as gatas do vizinho, sua companhia constante na hora da solidão e do isolamento, sua presença amiga permanente ao lado dos seus preferidos, companheiros de caminhada e parceiros da luta diária em prol do pão de cada dia, levando-o igualmente a satisfazer os seus desejos e realizar as suas necessidades de cada dia e cada noite, e da madrugada também.
Garoto das esquinas e moleque das meninas, Mário Pinto de vez em quando fica alegre de repente, dá umas corridas pela casa, derruba a lata do lixo, alisa as unhas nos móveis e sofás, dá umas “miadas” altas e fortes como que querendo chamar a atenção das pessoas para alguma coisa.
Das esquinas do lar, de plantão, observa como vão as coisas, como estão os seus patrões, como anda o movimento no apartamento, se há alguma novidade no momento, se vem surpresas por aí, se está na hora da comida, se chegou o instante de urinar e fazer as fezes, enfim, de dormir aconchegadamente na cama ou no sofá vermelho da patroa.
Nas esquinas ele fica de vez em quando.
Nas esquinas da sala e da cozinha, do banheiro e dos quartos, da área e do corredor.
Ele, o chefe da Félix da Cunha.

De olho nas gatas

Cheio de tesão, Mário até hoje vive em busca de sua “Bambina, a tal de Maria Pinta”.
É assim que ele “trepa” nas janelas, como se estivesse “trepando” com uma gata; pula nas mesas, como se estivesse pulando no corpo de uma gatinha; sobe no alto dos móveis e guarda-vestidos, como se estivesse subindo nas costas de uma gateza; escala a televisão da sala, como se estivesse escalando o peito de uma gatona; senta no computador, como se estivesse sentando no colo de uma gatuna; vai lá em cima dos armários da cozinha e da geladeira e do fogão, como se estivesse indo pra cama com uma gatuza...
Eis o tal de Mário, sempre namorando suas “Márias” no vizinho ao lado, ou paquerando suas “Pintas” nos corredores do edifício.
Sempre de olho nas gatas, ele vive a sua vida, sente suas dores e alegrias, “pensa” sobre sua existência de cada instante, comporta-se como se hoje fosse o grande dia da sua “paquera”, esperando quem sabe que alguma alma gêmea tenha pena dele, e resolva então “arrebentar” com ele, ir aos “finalmente” do seu amor por ela, sexualizar santamente com sua parceira de caminhada animal, cheio de amor pra dar, louco pra “meter” com ela, doido pra queimar suas energias sexuais totais juntamente com ela, sua tão sonhada e tão esperada e tão desejada “Bambina, a tal de Mária Pinta”.

Tomando conta da porta

Agindo como segurança da família, ou guarda-costas da casa, ou anjo da guarda do apartamento, Mário Pinto de vez em quando vem até a porta de entrada e observa se está tudo bem, se chegou alguém ao local, como está o vizinho em frente, se tem gente no corredor, se há ladrão ou bandido por perto, pára um pouco e senta alguns minutos, ou se deita à vontade no chão da sala, sempre diante da porta principal de entrada do apartamento, pronto também para receber os parentes e amigos, acolhê-los com elegância e delicadeza, brincar com quem chega ou fugir rapidamente para dentro da casa se o visitante é uma pessoa estranha ou desconhecida.
Como se vê, Bambino é da casa, conhece todos os lugares e compartimentos do apartamento, sabe como é o ambiente da família, gosta de seguir e acompanhar a patroa e chefe da casa, dona Glória da Conceição, ajudando-a com um carinho em suas pernas ou um beijo em seus pés, demonstrando-lhe amizade, como que querendo dizer pra ela: “Sabe, dona Glória, a senhora não está sozinha, aqui tem sempre alguém ao seu lado, para lhe fazer companhia diariamente, dar-lhe uns beijos e abraços sempre que possível, dar-lhe segurança na sua caminhada cotidiana, e estar na sua presença constantemente para o que der e vier”.
Esse o Mário, o gato da Camponesa, o rei da porta, o chefe das esquinas, o dono das gatas, o malandro bagunceiro com suas corridas diárias e noturnas por dentro da casa, o que de certo modo dá alegria aos seus parentes, amigos e familiares, que o guardam permanentemente, educando-o nas boas virtudes dos gatos, nos bons valores dos bichos e nas boas vivências dos animais.
Deus te ajude, Bambino, o tal de Mário, garoto maroto e moleque socialista da Félix da Cunha.

Ele gosta de estar no meio de nós

Quando a família se reúne para discutir problemas de casa ou do trabalho, resolver dificuldades e solucionar questões cotidianas, trocar idéias sobre as novidades da vida, debater detalhes do dia a dia ou conhecer as diferenças que nos unem e nos fazem estar juntos, então, no silêncio do seu olhar gatuno e nas pegadas vagarosas de seus passos lentos e calmos, tranqüilos e pacientes, Bambino se aproxima, nos observa cheio de malandragem, esperto como sempre, e se coloca em nosso meio, escutando pois a nossa conversa sadia e ouvindo o nosso bate-papo saudável, aprendendo com nossas vozes medianas, vendo nossos rostos se entreolharem, descobrindo assim os segredos dos seus patrões e os mistérios dos seus amigos, interagindo conosco em nossos afazeres ali compartilhados, comungando com nossas atividades recíprocas e participando de nossos mútuos relacionamentos de amor e amizade, malandragem e camaradagem, esperteza e sutileza, simpatia e coleguismo.
Sim, nós somos os colegas do Mário Pinto.
Conosco, ele vira um garoto maroto, um menino esperto e um moleque socialista.
Ao nosso lado, ele fica à vontade, fica sem calças e sem cuecas, nu e pelado com a mão no bolso, com suas unhas afiadas prontas para nos atacar, ou atacarem os móveis, o sofá da sala e as camas dos quartos, ora se escondendo debaixo das camas para nos observar ora subindo em seus esconderijos secretos espalhados por toda a casa para lá de cima ter uma visão maior e melhor do ambiente domiciliar.
Mário, o tal de Pinto – ninguém sabe, mas eu sei – vive perscrutando todos os lugares por onde circula, percorrendo as portas e as esquinas do apartamento, investigando as andanças e o dia a dia da vizinhança, pesquisando a área e o corredor, os corredores dos andares do edifício e suas escadarias, de olho, é claro, em uma gata que de repente possa “pintar” por aí, por aqui e por ali, quem sabe a “Mária, a tal de Pinta” não apareça nesses instantes diante do seu caminho.
A possibilidade existe.
Por ser socialista, membro da família tijucana, Bambino não perde a esperança, sua mania de gato jovem, esperto e malandro: “Um dia, eu encontro a minha gata”.

Dormindo como sempre

Bambino é um gato tranqüilo, calmo como sempre, que sabe levar a vida, pois passa a maior parte do tempo dormindo, de onde obtém suas energias para bem viver e gostar das coisas boas que a vida tem, respeitar seus queridos, amar suas gatas, ser sério quando preciso, alegre sempre que pode, otimista na hora de brincar com seus amigos, positivo e silencioso ao olhar para seus chefes e seus patrões dentro de casa.
Dormindo, Mário Pinto encontra forças para viver e conviver com as pessoas, animação para passear pelo apartamento, motivo para ficar olhando para a nossa cara que nem “maluco da cabeça”, incentivo para as suas corridas e bagunças, asneiras e besteiras, sacanagens e safadezas, brincadeiras e trabalhos.
Ele gosta de dormir.
Dormir bem na verdade é uma terapia, um remédio para nossos cansaços, fadigas e esgotamentos físicos e mentais, materiais e espirituais.
É a chamada terapia do sono, da qual nem o Mário consegue escapar.
Em conseqüência disso, Bambino vive tranqüilo a sua vida, sem o risco de ficar doente ou de enlouquecer com as loucuras deste mundo.

Convivendo com suas
coceiras e alergias

Com seus “banhos de gato”, a água que bebe constantemente, a areia que limpa suas fezes e urinas e a comida de cada dia, além de outras providências inesperadas e de surpresa por parte de sua família, que lhe dá remédios e curativos sempre que preciso, Bambino vai vivendo e vencendo suas coceiras dolorosas e suas alergias sofredoras, o que o faz nervoso em muitos momentos do cotidiano, triste e angustiado em algumas horas, deprimido quase sempre, stressado e irado, raivoso e encolerizado, briguento com as pessoas, como se quisesse quebrar tudo pela frente, sair na porrada com todo mundo, usar de violência com tudo e com todos, distribuir pancada, quebra-quebra e pancadaria pra tudo quanto é lado, inquieto com seus tormentos e incômodos, inseguro com suas contrariedades e adversidades, parecendo infeliz com as dores e sofrimentos do “mundo dos gatos” e seu ambiente aparentemente bastante contraditório para quem quer ser feliz, alegre e contente como os bichos do céu e os animais do paraíso.

Fazendo suas necessidades
e realizando seus desejos

Como todo e qualquer gato, bicho ou animal, Mário Pinto tem seus instintos, desejos e necessidades naturais que o fazem ser alguém na vida, dormir e se locomover, trabalhar e descansar, repousar e se movimentar, andar e caminhar, comer e beber, urinar e fazer fezes, lavar-se e higienizar-se, olhar a sua volta e observar as pessoas, visualizar as partes da casa e o todo que é o seu apartamento, comungar e participar dos encontros e reuniões da família, gostar de brincar e bagunçar, namorar e paquerar, acompanhar a sua patroa e seguir seus queridos amigos não só pelas ruas da Félix da Cunha como também pelas ruas e becos, praças e avenidas de todas as Félix da Cunha da vida e do mundo.
Desse modo, portanto, satisfazendo os seus desejos animais e “gatais” e realizando as suas necessidades naturais, o Garoto Maroto e o Moleque Socialista da dona Glória, Camponesa, Portuguesa com certeza, Mulher do Couto, o tal de Bambino, um certo malandro-esperto chamado Mário Pinto, vai vivendo e existindo, insistindo em lutar pela vida, batalhar por suas garotas denominadas “Márias, as tais de Pinta”, combater o bom combate da existência “gatina” e guerrear em favor de sua Glória e em benefício dos amigos dessa sua Glória, a Glória dos gatos e das gatas, a Glória do Bambino, a Glória do Mário Pinto, a Glória de todos os garotos marotos e moleques socialistas desta vida, a Glória dos animais e das plantas, a Glória de Deus e dos humanos, a Glória do Céu e da Terra.

Ciscando a terra

Fazer sempre a sua higiene pessoal é hoje uma das grandes preocupações do Bambino na sua vivência de cada dia, como se ele soubesse claramente que estar limpo e lavado contribui certamente para a sua boa saúde individual, a sua boa harmonia e sintonia com o meio-ambiente, o seu bem-estar junto aos seus entes queridos, a sua boa qualidade de vida em meio ao reino dos bichos e à sociedade dos animais, a sua perfeita amizade com seus parceiros de vida e seus colegas de trabalho e seus companheiros de caminhada, tornando assim pois o seu cotidiano mais contente, alegre e feliz, por saber que ele também coopera eficazmente a sua maneira para a boa vida e ótima existência de seus amigos, parentes e familiares de todas as Félix da Cunha que existem e não existem.
Por isso, ele gosta de ciscar na areia.
Além de ser um exercício físico, é uma oportunidade para fazer da sua higiene individual o caminho certo para uma vida calma e tranqüila junto aos seus.

Caçando bichos

Mário, o tal de Bambino, não perde também a oportunidade de comer e se alimentar constantemente, e por isso faz da caça aos bichos domésticos – ratos, baratas, morcegos, aranhas, maribondos, formigas, borboletas, mariposas e lagartixas – o seu entretenimento predileto, pois além de brincar e se divertir com esses elementos estranhos e nocivos que invadem o nosso apartamento, ele igualmente os mata e quase sempre os come, fortalecendo assim o seu corpo e o seu organismo funcional, nutrindo seus órgãos, sistemas e aparelhos, veias e artérias, sangue e células, para ter portanto dessa maneira uma qualidade de vida mais perfeita e saudável, excelente e agradável a si e aos outros.

Um gato ético, educado,
inteligente e trabalhador

No silêncio que revela seu respeito pelos amigos, no olhar paquerador de suas gatas, na observação contínua de sua patroa, na seriedade alegre que se sente bem junto a sua família, eis o bom comportamento do Bambino, que reflete a boa educação que teve entre os seus consolidada nesses mais de 8 anos no meio de nós.
Bem educado, aprendeu o respeito aos seus chefes e a amizade aos seus patrões, a simplicidade dos gatos e a naturalidade dos bichos, o amor dos animais pelos seus entes queridos, a calma e a tranqüilidade que nos cativam e são exemplo de vida para nós, seu silêncio que grita sua presença animal entre nós, seus olhos brilhantes que traduzem a luz da vida ali existente, seu corpo quente e seus pêlos macios que nos recordam sua beleza “gatonal”, seus “miaus” diurnos e noturnos e da madrugada que nos dizem que alguém está aqui e agora ligado a nós...
Educado bem, com respeito e bondade, sem violência e agressão, sem maldade alguma, sem crueldade mas com carinho e atenção, amor e amizade, Bambino é hoje um gato educado, que na observação revela sua reflexão inteligente própria de animal e na sua terapia do sono – dormindo quase o dia inteiro – o seu trabalho cotidiano: fazer do sono a sua felicidade e de cada soneca a sua maior alegria e contentamento.
Esse o seu trabalho de cada dia: dormir faz bem.

Mário adora um rádio e uma televisão, sobretudo porque gosta de música e notícias

Mário, o tal, adora uma música e gosta de saber as notícias de cada dia e de cada noite, ouvindo o rádio e vendo a televisão, 2 instrumentos de animação do Bambino e 2 ferramentas de mídia que motivam, incentivam e entusiasmam esse gato malandro, esperto por natureza, que nesse estado de vida torna-se a alegria da casa e a felicidade da família, quando então sorri e brinca com seus queridos amigos, ouve e observa sua patroa portuguesa e seus chefes luso-brasileiros, corre veloz pelo apartamento mostrando sua força natural e sua energia vital que a todos contagiam, fazendo o ambiente familiar pegar fogo instantaneamente, incendiando as mulheres da casa e acendendo o calor do amor e da amizade no seu lado masculino, todos e cada um felizes, alegres e contentes com o Mário, o bicho mais maluco que eu já vi na minha vida, o cara mais legal da minha caminhada de Félix da Cunha, o camarada mais bacana de toda a Tijuca, o carioca mais brasileiro que já tenho conhecido em toda a minha existência terrestre.
Desse modo, saboreando uma música e escutando as notícias, Bambino se alegra e alegra os outros, se torna feliz e faz também os demais felizes.
Mário, um gato contente.

“Religioso”, Mário é um gato
pra frente e está sempre na moda

Bambino gosta de nos acompanhar atentamente no seu silêncio gritador para descobrir as novidades da vida, o que está acontecendo de original neste mundo em que vivemos, as surpresas que a vida tem a nos oferecer diariamente, as verdades que o cotidiano constantemente desvela para nós, em uma atitude “religiosamente” bem comportada, eticamente perfeita e espiritualmente criadora, o que o faz um gato progressista, a frente da existência, sempre na moda, comprometido com o descobrimento das boas coisas que o mundo nos dá, tornando-o participante de uma sociedade evolutiva onde os gatos contribuem com sua naturalidade animal e simplicidade dos bichos, contribuindo pois a sua maneira para uma realidade social mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, amiga e generosa, crescida e bem desenvolvida.
Por ser um gato progressista e socialista, Mário coopera na construção de um universo onde reinam – ou devem reinar – a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos.

Um gato safado e sacana

Ao “tomar as medidas” para dar um pulo ou um salto em distância, ou derrubando a lata do lixo de madrugada, ou gritando seus “miaus” de dia e de noite, ou dando suas corridas inesperadas por dentro da casa, ou estando em silêncio entre nós ouvindo nossas conversas e escutando nossos bate-papos familiares, ou arranhando o sofá da sala e os móveis e camas dos quartos, ou na”porrada” com seus chefes do apartamento e seus patrões da família, ou nos observando atentamente do alto dos móveis e das mesas, ou deitado nas camas e sofá olhando para a nossa cara cheio de malandragem, ou de plantão nas esquinas ou de sentinela diante das portas vendo como está o ambiente domiciliar, ou “armando” suas jogadas de esperteza como gostando de brincar e se alegrar conosco, em tudo isso, enfim, Bambino, o tal de Mário Pinto, manifesta a sua sacanagem brincalhona e a sua safadeza esperta com as quais a alegria invade nossas existências cotidianas, a felicidade penetra em nosso lar do dia a dia, e o contentamento cria raízes em nossas vidas diárias e noturnas, o que faz a nossa vida ficar mais bonita, sobretudo sabendo que o nosso gato sacana, malandro, esperto e safado contribui positivamente para essa boa convivência tijucana, aqui e agora no ambiente familiar da Félix da Cunha.

Um bicho namorador e paquerador

Parece que Bambino sabe muito bem qual é o sentido da sua vida e a razão da sua existência, que se identificam com sua atitude cotidiana de paquera em relação às gatas da vizinhança, a partir de que faz da sua vida um namoro eterno, buscando constantemente encontrar a sua Bambina, o que torna sua perspectiva de vida mais agradável, favorável à construção das boas coisas que a vida nos permite realizar, saudável e amigável, ponto de partida para uma existência feliz e livre neste mundo em que vivemos.
De fato, namorar e paquerar uma gata é o sentido da vida, fonte de vida e paz para as criaturas, base fundamental da ordem das coisas, da disciplina da natureza e da organização do universo, princípio que sustenta a nossa felicidade temporal e eterna, origem de nossa liberdade responsável, respeitosa e direita, para a qual convergem também todos os gatos deste mundo, todos os bichos da sociedade e todos os animais da natureza ambiental que envolve o conjunto da humanidade.
È verdade.
Mário Pinto igualmente é um agente construtor dessa ordem social, política e econômica, apenas com sua presença de um gato de respeito, um bicho que faz do silêncio sua voz e sua vez, um animal que gosta de estar com seus entes queridos, porque é socialista, ferramenta interativa de geração de comunidade e instrumento que coopera no compartilhamento de atividades mútuas e operações recíprocas entre os humanos e seus colegas de trabalho, de casa e de família.

Um animal esperto e malandro

Esperto é aquele que gosta de ser feliz e malandro é todo aquele que adora ficar numa boa, ou numa ótima, como parece ser o caso do Bambino, o tal de Mário.
E de fato a sua esperteza interativa e a sua malandragem compartilhada é ficar de bem com as pessoas, viver bem a sua vida, ajudando os outros a ser felizes, para isso Mário faz por gostar de estar no meio de nós, sempre nos agradando e alegrando, visto que sabe que agindo assim sempre estará numa boa ao nosso lado e ao nosso redor, ganhará créditos, favores e benefícios para a sua vida “gatina”, será pois sempre adorado, amado e respeitado, todos se sentirão bem na sua presença, e em troca poderá viver – como está vivendo atualmente – uma vida calma como sempre e tranqüila cotidianamente, sendo assim apreciado pelos seus amigos e familiares, elogiado pelos seus queridos companheiros de lar e verdadeiramente adorado pela sua patroa, a dona da casa, e seus chefes e seguranças, membros da casa e componentes do apartamento cujo rei é de fato Mário, o tal.

Um gato de Deus

Mário é um bicho “gatino”, natural, humano e divino porque é um animal calmo e tranqüilo quase sempre, de bem com a vida, bom com as pessoas, amigo da gente, amante das gatas, alegre e brincalhão, feliz e contente, positivo e otimista, interativo e socialista, que gosta de estar em silêncio entre nós, ouvindo se tem alguma novidade na sua área dos gatos, escutando se há surpresas no mundo lá fora, atento ao que acontece no cotidiano, desejoso de saber como vai a sociedade e seu dia a dia de fatos e acontecimentos, de olho na natureza e no universo e suas possíveis ocorrências inesperadas, observador dos detalhes da família ao mesmo tempo em que faz o devido discernimento das diferenças que nos une, valorizador das pequenas coisas da casa e dos grandes objetos que fazem parte do apartamento, forte combatente contra as suas dores e alergias, coceiras e sofrimentos, sempre buscando o lado saudável da vida e seus momentos domésticos favoráveis, agradáveis e amigáveis, grande lutador pelo pão de cada dia através de suas atitudes alegres que animam seus chefes e tornam contente sua patroa, guerreiro quando necessário, batalhador sempre que possível, trabalhador toda vez que é exigido, dorminhoco permanente curando assim suas doenças do sono, seus cansaços diários, suas fadigas dolorosas e seus esgotamentos mentais, físicos e espirituais.
Por tudo isso, percebe-se que Bambino é um gato de Deus.

O Rei da Cachaça e
o Chefe da Mandioca

No mundo do Bambino e no ambiente do Mário, cachaça é água e comida é mandioca.
Com a água, ele “mata” a sua sede, pode tomar banho, higienizar-se, refrescar-se do calor que faz durante o dia, ou molhar a sua língua e banhar a sua boca como o faz toda vez que vai e sobe no tanque da área do apartamento.
Com a mandioca, refaz as suas forças, fortalece o seu corpo e fortifica o seu organismo, ganha energia pra viver, adquire saúde para as suas andanças e pulos, saltos e corridas, caminhadas e passadas lentas em silêncio que realiza pela casa, seu olhar fica mais vivo e atento, seu rosto mais ameno e sereno, seu corpo mais calmo e mais tranqüilo, seu silêncio mais esperto e mais malandro, suas “armações” mais folgadas, mais sacanas e mais safadas.
Com a sua cachaça vive uma vida cheia de graça.
Com a sua mandioca torna-se o gato carioca, comedor de paçoca, habitante da sua oca que é a Félix da Cunha.
Na cachaça, Mário encontra a sua vida.
Na mandioca, Bambino acha o seu amor.

Mário é sexual

Quanto à sua sexualidade, posso dizer que Mário é “homem” mesmo, um macho de verdade, que adora paquerar as suas fêmeas e namorar as suas gatas, um verdadeiro “tesão” para as suas Bambinas, as tais de “Márias Pintas”.
Por ser o tesão em pessoa de suas Márias, Mário, o tal, nunca está morto, nem é mole, não é frouxo nem murcho, mas ao contrário vive fazendo da vida um constante namoro e de sua existência uma paquera permanente.
Grande paquerador, “canta” e encanta as suas meninas através do olhar, do olhar vai ao amor, do amor ao desejo, do desejo ao tesão, do tesão aos “finalmente”.
Gigantesco namorador, faz da vida um tesão de amor, um desejo de paixão, uma loucura de sexo, uma sexualidade enérgica, forte e vigorosa.
Suas gatas, Márias e Bambinas o chamam de “meu tesão de amor”, o que o faz charmoso diante delas, cantor junto a elas, fascinante quando olha pra elas, encantador ao beijá-las e abraçá-las.
Dizem elas: “Mário, meu tesão, minha loucura de paixão, meu desejo em forma de emoção, minha linda canção de amor, meu sexo mais santo, meu amor mais puro, meu carinho sentimental”.

“Márias Pintas”:
elas gostam de sexo

Quando se encontram com o Bambino, nas esquinas das Félix da Cunha ou através das portas e janelas da Tijuca, elas o chamam quase sempre de “cenoura quente”, “salsicha que pega fogo”, ou “banana das brasas do meu amor”.
Ou ainda “cenoura que incendeia o meu corpo”, “salsicha que enche de calor as minhas entranhas”, “banana que enlouquece o meu desejo de paixão”.
Ou até melhor “cenoura de fogo que me queima de amor”, “salsicha que aquece e esquenta os meus instintos e desejos”, “banana que abrasa o meu buraco quente”.
Assim é o amor desejoso e apaixonado de Mário por suas gatas, Márias e Bambinas.
Amor quente, de fogo que incendeia, de incêndio em formas de brasas, de brasas que aquecem e cujo calor são os graus da temperatura máxima do amor.
Amor que é desejo, desejo que é paixão, paixão que é loucura, loucura que é tesão.

Sua vida é um verdadeiro carnaval

Em silêncio no meio de nós, subindo nas janelas para espiar as suas gatas, concentrado nas esquinas e de sentinela diante das portas, correndo velozmente por dentro da casa, derrubando a lata do lixo da área de madrugada, destampando os ralos e os buracos dos banheiros, da área e da cozinha, pulando sobre as mesas, o sofá e as camas e saltando sobre os móveis e guarda-vestidos como se vivesse dentro de uma alegria sem parar, abrigando-se em seus esconderijos ou debaixo das camas para mentalizar os seus intintos, “armar” os seus desejos, “aprontar” as suas vontades ou “orquestrar” os seus exercícios diários e suas atividades cotidianas, brincando e sorrindo com seus chefes de vez em quando, ou seguindo e acompanhando a sua patroa e dona do apartamento por onde quer que ela vá, guardando-a dos perigos da casa, defendendo-a de possíveis inimigos e adversários que queiram invadir o seu lar, se “metendo” entre nós para ouvir as nossas conversas e escutar os nossos bate-papos, sempre animado fazendo carinho em nossas pernas e beijando os nossos pés, sempre recebendo de braços abertos, de olhos vivos e atentos e com a observação ativada todos aqueles e aquelas que visitam a nossa família, Mário-Bambino, de fato, em todos esses instantes de motivação e em todos esses momentos de otimismo e pensamento positivo, de sentimentos elevados e de comportamentos excelentes, manifesta a todos que o carnaval é o sentido da sua vida, seu sorriso é o tamborim das escolas de samba, a alegria é a sua música preferida de samba-enredo, e o seu otimismo e positivismo são as suas alegorias da vida, o passo-a-passo do compasso do desfile das baianas, o seu ritmo carnavalesco que enobrecem a sua existência de gato, que encantam os seus familiares, parentes e amigos, que alegram e fazem felizes e contentes suas “Márias” e suas Bambinas, e, enfim, glorificam e bendizem a Deus, o Senhor dos bichos e Criador dos animais.

Um motor gerador de boas energias

Em suas andanças pela casa e em suas caminhadas pelo apartamento, em suas “rondas” pela Félix da Cunha e em suas corridas pela Tijuca, em seus passos lentos ou rápidos pelo Rio de Janeiro e em suas disparadas velozes e aceleradas pelo Brasil, Bambino nos apresenta a importância do movimento em nossas vidas, não só na dele, com o qual fazemos os nossos trabalhos, realizamos com empenho as nossas atividades diárias e concretizamos com esforço as nossas operações cotidianas, exercitamos os nossos corpos, mentes e espíritos e processamos a vida de cada dia, sempre com a dinâmica de nossos braços e pernas, com o funcionamento do cérebro e com a experiência de nossos comportamentos.
Assim é o Mário Pinto.
Um verdadeiro motor que gera energia para todos os lados.
Um autêntico processador de atividades.
Fazendo desse modo, Mário, o tal de Bambino, está sempre de bem com a vida e gozando livre e feliz das boas coisas da existência “gatina”, sempre com boa saúde e propagando o bem-estar entre os seus.
Movimentando-se pois Mário satisfaz os seus desejos de bicho e realiza as suas necessidades de animal.
E pode dessa maneira manter-se feliz e ajudar também os outros a ser felizes.
Na sua liberdade, todos se sentem livres igualmente.

À vontade entre os amigos

Em uma atitude de confiança onde manifesta crédito e fé nas pessoas que se encontram ao seu redor, Mário gosta de ficar à vontade na sala e na cozinha, nos quartos e nos banheiros, na área e no corredor, ora nas esquinas do apartamento ora diante das portas da casa, ora subindo o sofá vermelho e as mesas ora indo ao alto dos armários, móveis e guarda-roupas, comportamento esse que reflete a sua alma viva de bicho e o seu espírito animado de animal sempre de bem com a vida, sempre alegre e brincalhão, positivo e otimista, de alto astral e auto-estima elevada, feliz com seus amigos que lhe dão segurança e contente com sua patroa e seus chefes que lhe garantem a satisfação dos seus desejos “gatinos” e a realização de suas necessidades “gatonais”.
Então, Bambino se deita no chão, roda em volta do seu corpo, senta e fica em pé ou agachado, sempre atento ao que se passa a sua volta, prestando atenção até na campainha que soa na porta ou no telefone que toca chamando alguém ou até nos barulhos e sons que vêm do exterior.
Mesmo à vontade sozinho ou no meio da família não deixa de observar o que ocorre ao seu lado e o que acontece em torno de si, dentro ou fora da Félix da Cunha.

O Coçador de pêlos

O Convívio diário com suas alergias faz de Mário Pinto um incansável lutador por sua saúde pessoal, o que o faz combater duramente as sua coceiras, feridas e machucados, dores e sofrimentos, que lhe chegam através de contatos com as coisas, a água e a areia, os alimentos, o ar, e outros elementos da terra e seus derivados onde se pode encontrar muitas vezes vírus e bactérias, fungos e microorganismos quase sempre invisíveis mas que atacam como parasitas ou hospedeiros os animais domésticos e os bichos de estimação que temos em casa.
Realmente, Bambino se ocupa com sua própria saúde ao se preocupar e batalhar contra suas alergias pelo corpo e pela pele, e suas coceiras na carne e nos pêlos, coçando quase que exageradamente suas partes orgânicas e fisiológicas, como se quisesse se livrar de vez desses tormentos covardes e dessas loucuras doentias que o inquietam e incomodam, deixando-o de fato inseguro e descontente, triste e infeliz, agonizante e angustiado, sem garantias aparentes de que ficará curado delas, salvo de suas investidas alérgicas e coceirantes, liberto de uma vez por todas dessas moléstias horríveis e enfermidades horrorosas.
Contudo, Mário, o tal, é um incansável lutador, dando o seu exemplo de vida de que devemos buscar sempre a nossa saúde individual e o bem-estar dos outros.
Que Deus ajude o Bambino nessa hora dolorosa de coceiras e alergias cruéis, violentas, ruins e maldosas.

O Afinador de unhas

Afinando as unhas e alisando-as nos móveis e camas e no sofá vermelho da casa, Mário parece cuidar do seu lado estético de vida “gatina”, zelar por sua beleza natural e “gatonal”, como se estivesse se preparando para um desfile de moda na passarela da Félix da Cunha, ou então se arrumando para se encontrar com seus amigos por aí, por aqui e por ali nas esquinas da Tijuca, ou mesmo se ornamentando para o namoro e a paquera com suas gatas cariocas e brasileiras, ou até se enfeitando para sair em algum bloco de carnaval ou escola de samba da Marquês de Sapucaí nas ruas e avenidas desta Cidade Maravilhosa.
Todavia, cuidando das unhas, Bambino quer manifestar seu zelo estético por sua beleza natural de bicho doméstico e animal que deseja ser bonito no meio de seus amigos, parentes e familiares, lindo para a patroa e belo para os seus chefes de plantão, e adorável e agradável para as suas “Márias Pintas”.
Interessante o Mário.
Ele também gosta de ser bonito.
Ele adora ser bem visto pela comunidade familiar que o rodeia e está ao seu lado para o que der e vier.
Belo Bambino.
Lindo Mário.
Gato bonito.

O Esticador de pernas

Esticando as pernas de vez em quando, Bambino, o tal de Mário, parece estar fazendo educação física, ou exercitando-se corporalmente, ou realizando ginástica aeróbica com que adquire novas forças para seus trabalhos, atividades e caminhadas, obtém novas e boas energias para bem viver a sua realidade cotidiana e tijucana, ganha novos ares, boa disposição para suas andanças pelas vizinhanças, ótimas condições climáticas e ambientais bastante favoráveis a sua existência “gatina”, agradáveis ao seu desejo namorador e paquerador, amigáveis e saudáveis porque nesse estado de vida pode melhor viver a sua vida de cada dia com mais qualidade enérgica e dinâmica a partir de que consegue ajudar os outros a ser felizes e estar de bem com a vida, viver com mais liberdade, saúde e paz, ignorando pois suas prisões psicológicas e escravidões ideológicas.
Na verdade, segundo a psicologia Bambiana e a filosofia de vida Marioista, a ginástica é essencial à boa saúde do animal, o que torna o seu astral mais alto e a sua auto-estima mais elevada, o faz mais positivo e otimista, alegre e sorridente, contente e feliz em sua vivência e experiência de cada momento vivido e de cada instante praticado, com um sentimento de bem-estar e otimismo em relação ao mundo em que se encontra, dando-lhe fundamentos para que Mário, o tal, construa o seu modo de vida de acordo com os ideais de amizade com a sua família, generosidade diante de suas garotas cariocas, fraternidade perante a sociedade dos bichos e solidariedade com as pessoas que estão ao seu lado e ao seu redor.
Em tudo isso, Bambino consegue fazer da vida sua de gato bonito, legal e bacana, um pretexto natural para crescer como gato, progredir como bicho esperto e evoluir como animal malandro, desenvolvendo pois assim suas qualidades de vida, seus dons, carismas e talentos “gatunos”, sua criatividade geradora das boas coisas que a vida tem, satisfazendo então seu lado vocacional e realizando igualmente sua área profissional, realidades essas que produzem um Bambino feliz e um Mário Pinto alegre e contente.

O Bebedor de água

Em função da água, banhamos nossos corpos humanos, “matamos” a nossa sede, nos higienizamos, fazemos a nossa comida de cada dia, movimentamos e acendemos as luzes dos campos e das cidades, mobilizamos a sociedade e o meio-ambiente, enfim, geramos progresso e desenvolvimento para todos.
Assim acontece com a vida dos gatos, sobretudo quando se trata do Bambino, o tal de Mário Pinto.
Mário faz da água sua fonte de vida, com a qual seu organismo funciona muito bem, suas células se renovam e se reproduzem facilmente, o sangue circula melhor e o coração trabalha bem, seu metabolismo alimentar se processa sem dificuldades, o pulmão e o cérebro têm suas tarefas bem realizadas, o estômago e o intestino vão muito bem obrigado, os rins, suas veias e artérias operam bem dando boa saúde ao corpo e bem-estar à alma, no que se refere ao Mário, o tal.
Daí a importância da água na vida de todos nós.
E Mário-Bambino sabe muito bem o que a água significa pra ele e seus companheiros de caminhada.

Mário é legal e bacana

O que faz Mário Pinto ser grande, rico e belo em suas atitudes e sentimentos é o fato de ele ser um gato interativo, cooperativo, participativo, comungante com as pessoas que se encontram em torno de si, pensando mais nelas do que em si mesmo, buscando mais o bem e a felicidade delas do que a sua própria satisfação pessoal ou realização do seu ego, o que o faz um bicho fraterno e solidário, amigo e generoso, preocupado com a saúde e o bem-estar de seus parceiros de vida e colegas de trabalho e companheiros de caminhada, ocupado de verdade com o bem que faz e a paz que vive em relação aos outros.
Tal é o seu amor mútuo e a vida que compartilha diariamente com seus amigos, parentes e familiares.
Um exemplo disso é o fato de que quando alguém da família passa mal ou fica doente ele, o Mário, vem pra perto de nós, fica em nosso meio, sentindo os mesmos sentimentos que todos sentem naquele momento, preocupado que fica com a situação adversa e problemática de então, parecendo até rezar a Deus para que aquelas circunstâncias de dificuldade e enfermidade sejam superadas de uma vez por todas.
E Mário é assim porque é um gato alegre, otimista e sorridente, que faz da vida uma oportunidade de crescer com os outros, progredir em sociedade e evoluir em comunidade.
Por isso é que ele é legal e bacana.

Um moleque socialista,
realista e otimista

Bambino é assim otimista demais, socialista por opção e realista como necessidade cotidiana porque é um gato de fé, que acredita em Deus e confia no Senhor, e que sabe que Ele, o Fundamento de todos os fundamentos, Autor dos bichos e Criador dos animais, é o grande responsável pelo bem que fazemos e a paz que vivemos uns em relação aos outros, pela vida que amamos e pelo amor que praticamos em sociedade, nos grupos e comunidades dentro das quais nos inserimos, a fim de que nelas, com elas, por elas e para elas sejamos livres e felizes, alegres e contentes, agora e para sempre.
É o que nos ensina o moleque socialista, o garoto maroto da dona Glória e de seus filhos e filhas, ele, o Mário, a nossa alegria diária, a nossa felicidade quase completa e o nosso contentamento mais perfeito e satisfeito.
Mário, o gato de fé.

Estar ao lado do Mário é uma boa idéia

Bambino é um gato que nos faz bem.
Ao seu lado, ficamos calmos e tranqüilos.
Junto a ele, nos tornamos alegres, felizes e contentes, otimistas e sorridentes.
Unidos a ele, crescemos em amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade.
Perto dele, é como se estivéssemos pertinho de Deus.
Mário é uma boa idéia.
Uma boa idéia criada por Deus.
Com ele, estamos em paz e o bem acontece.
Sem ele, falta a bondade dos bichos e a concórdia dos animais.
Ele, o gato pacífico.
Filho da calma e neto da tranqüilidade.
Bisneto do silêncio e tataraneto da paciência.
Ele vem devagar.
Movimenta-se quase sempre lentamente.
Segue a natureza que Deus lhe deu.
Em torno de tudo isso, vive de bem com a vida.
E com ele, você parece ser obrigado a ser feliz também.

De bem com a vida

Bambino só está bem quando os outros vão bem também.
Sua felicidade é contribuir para que todos e cada um ao seu lado e em torno de si sejam igualmente felizes.
Sua liberdade é ajudar as pessoas a ser livres do mesmo modo que ele procura ser livre.
Sua paz é ver seus semelhantes em paz.
Na vida de Mário Pinto a presença do outro é algo extremamente importante, o que o torna atento ao bem que faz e à paz que busca transmitir, tendo em vista cooperar para que a felicidade realmente exista a sua volta, dentro dele e no interior dos outros da mesma maneira.

Falar Gatonês

Para compreender o Bambino e sua psicologia bambiana e sua filosofia marioista, e seus sentimentos mais fundos e mais profundos, seu pensamento “gatino” e seus sonhos e desejos, ideais e esperanças, seus comportamentos múltiplos e diversos dentro e fora da Félix da Cunha, suas vivências diárias e locais, e suas experiências cotidianas e tijucanas, suas práticas cariocas e seus fenômenos brasileiros, os quais atingem de fato o seu ambiente de vida, influenciam seus amigos e conhecidos e contagiam seus parentes e familiares, repercutindo creio que positivamente na história dos gatos, na sociedade dos bichos e na comunidade dos animais, então é preciso saber falar o Gatonês, a língua dos gatos, e conhecer a sua linguagem “gatonal”.
Feito assim, é possível conhecer realmente o que se passa no Mário Pinto, entender o seu interior e suas manifestações exteriores, saber a sua psicologia de vida e a sua filosofia existencial, que o torna com efeito um gato diferente dos outros, carismático em seus reflexos de vivência real cotidiana, simpático em relação a todos os que convivem com ele, bem educado, de respeito, amante do silêncio, apaixonado por suas “Márias”, bastante sentimental, atento e observador, alegre e brincalhão, feliz e contente, positivo e otimista diante do mundo, amigo e companheiro das pessoas, parceiro de seus colegas de trabalho e descanso, enfim, um gato cheio de detalhes experimentais cujos frutos, efeitos e conseqüências em nossas vidas de seus familiares é uma existência humana bem animada, cheia de motivos pra viver, incentivada pois pelo exemplo de vida que Mário, o tal, nos dá todos os dias e noites, manhãs, tardes e madrugadas de nossa realidade cotidiana.

Dicionário de Gatonês

Gata – Mulher do gato
Gatês – Cidadão gatino da Cidade de Gatinópolis com direitos e deveres de cidadania
Gatino – O que é próprio, específico, característico, elemento importante que interessa à vida dos gatos
Gatéia – Grande reunião de gatos com poderes decisórios e deliberativos, e sentenciais, com tomadas de atitude de importância fundamental para a família gatina
Gatinéia - Pequena reunião de gatos
Gatonês – Língua dos gatos
Gato – Marido da gata
Gatinho – Filho do gato com a gata
Gatinha – Filhote da gata com o gato
Gatão – Gato gigante
Gatonal – O que é da moda dos gatos
Gatinal – Pertecente aos gatos
Gatoso – Gato perfeito, lindo e gostoso
Gatuno – Gato violento, ladrão e marginal
Gatuso – Gato ignorante, burro da cabeça

sexta-feira, 19 de março de 2010

Gestão Nuclear

Gestão Nuclear
Sistema Integrado de Células
Interativas e Compartilhadas

Introdução

Apresentamos aqui o Modelo Administrativo de Gestão Nuclear e seu Sistema Integrado de Células Interativas e Compartilhadas.
Tal Modelo de Gestão é o pano-de-fundo dos OCOFIs.
São OCOFIs(Organismos Corporativos Ordinais, Funcionais e Institucionais: Família, Trabalho, Escola, Hospital, Igreja, Justiça, Comércio, Indústria e Empresa).
Fundamentando os OCOFIs, este Modelo de Gestão foi concebido espiritualmente, produzido eticamente, desenvolvido naturalmente e culturalmente executável.
Vejamos então o conteúdo desta Gestão.

l. Tipos de Gestão
1.1. Gestão Familiar
1.2. Gestão Trabalhista
1.3. Gestão Escolar
1.4. Gestão Hospitalar
1.5. Gestão Eclesial
1.6. Gestão Judicial
1.7. Gestão Comercial
1.8. Gestão Industrial
1.9. Gestão Empresarial
1.10. Gestão Ambiental

2. Pontos característicos do Modelo de Gestão Nuclear:
O Modelo de Gestão Nuclear, aplicável aos tipos de gestão, acima referidos, baseia-se fundamentalmente em núcleos centrais hierárquicos, que se acham distribuídos em células interativas, integradas e compartilhadas.
Eis alguns caracteres importantes desta Gestão:
2.1. Hierarquia de valores agregados
Todo e qualquer Modelo de Gestão, tendo em vista a ordem, o desempenho, a organização e a produtividade, precisam de uma estrutura de trabalho e de um quadro de funcionários hierarquicamente constituidos e distribuidos, facilitando desta maneira o equilíbrio emocional de todos e cada um dos envolvidos na gestão.
2.2. Núcleos centralizadores de trabalho
Presidência, Diretoria e Gerência
2.3. Núcleos distribuídos em células
Presidência e vice-Presidência
Diretoria e sub-Diretoria
Gerência e sub-Gerência
Áreas de Trabalho, Departamentos e Setores
2.4.Células que interagem, se integram, se complementam e compartilham suas atividades umas com as outras
O Bom relacionamento efetuado entre gestores e trabalhadores tem como resultado o bom desempenho e a boa produtividade, a ordem e o progresso, o crescimento e o desenvolvimento, a evolução da gestão, que assim encontra os meios necessários para um clima agradável e um ambiente favorável dentro do local e tempo de trabalho.
2.5. Desenvolvimento da auto-estima interpessoal
Animação, motivação e incentivação
A Gestão e seus membros devem ajudar-se uns aos outros, superando os limites da incompreensão, ultrapassando as barreiras da ignorância e transcendendo os obstáculos dos preconceitos e superstições, os quais bloqueiam a mente, destróem o corpo e adoecem o espírito.
2.6. Respeito a si, aos outros e a Deus, o Senhor
Em função do respeito que deve haver entre uns e outros, constróem-se o conhecimento profissional, a moral comportamental e a espiritualidade vocacional.
2.7. Responsabilidade pessoal, social e ambiental
Ser responsável, que caminha com o respeito, é a condição indispensável para um trabalho bem feito, bem desempenhado e bem desenvolvido.
2.8. Bom-senso gerencial
Atuar com juizo e agir com bom-senso são importantes ferramentas nas horas mais difíceis, nos momentos decisivos, nos tempos quase impossíveis, em situações de risco, em circunstâncias graves e em condições sumamente adversas.
2.9. Ordem mental, física e espiritual
O Trabalho interativo, integrado e compartilhado deve ajudar o crescimento qualitativo de todos e cada um, possibilitando então uma mente ordenada, um corpo saudável e um espírito evoluído, com os quais a coletividade se beneficiará grandemente, além de proporcionar o bem-estar individual dos que ali trabalham.
2.10.Crescimento profissional e desenvolvimento vocacional
Talentos e carismas desenvolvidos
O Sonho da estabilidade financeira e a possibilidade de crescimento profissional otimizam a valorização do lado pessoal e favorecem a auto-estima individual, cujas consequências são o bem-estar simultâneo de gestores e trabalhadores, chefes e funcionários, patrões e empregados. Tal situação emergente propicia o desenvolvimento de talentos e o reconhecimento de carismas, os quais produzem o bom desempenho vocacional, a boa qualidade das profissões e a boa produtividade do trabalho executado.
2.11.Atualização de conhecimentos
A Gestão nuclear é um Modelo de administração que assume um compromisso responsável com a chamada sociedade do conhecimento, a partir de que todos possam se interessar e se beneficiar com a produção, consolidação e desenvolvimento de conhecimentos gerais, reais e atuais, ligados à sua área profissional e ao seu bom desempenho vocacional.
2.12.Favorecimento de pensamentos reflexivos
Crítica positiva e dialética otimista
Cooperar, interessar-se, participar, interagir, integrar-se, compartilhando suas idéias, valores e vivências com todos e cada um, de maneira comungante, através igualmente de uma crítica positiva, criativa e construtora de novos ideais, e ainda de um diálogo e debate dialético otimistas, certamente, possibilitará uma gestão ordenada, disciplinada e organizada, de onde serão gerados frutos de qualidade administrativa, financeira, humana, natural e cultural, com o reconhecimento legal e legítimo das autoridades competentes ali encontradas.
2.13.Abertura consciente a novos valores
O Modelo de gestão nuclear deve ser aberto a novas tendências e possibilidades, renovando positivas intenções, interesses favoráveis e valores que verdadeiramente orientarão as práticas gestoras e corporativas, de modo consciente e livre, libertando-se de fato de obstáculos estruturais e barreiras sistemáticas, que certamente limitam o progresso de tais instituições e organizações de qualidade idoneamente reconhecida.
2.14.Renovação de interesses saudáveis
Os interesses dessas corporações e organismos fundamentalmente públicos e privados, devem coincidir com um comportamento saudável, no qual a cultura do bem e da paz, do amor e da vida, do direito e da justiça, do respeito e da responsabilidade, prevaleçam e sobreponham-se aos interesses egoístas e partidários, que ignoram a coletividade e a auto-estima pessoal daqueles homens e mulheres participantes deste mecanismo de gestão nuclear.
2.15.Libertação de preconceitos e superstições
Liberdade com respeito e responsabilidade deve ser o ponto central, em função do qual destróem-se seus contr-ários e eliminam-se suas contradições, carregados de preconceitos ideológicos e superstições de caráter mitológico, que ofendem, estragam e corrompem a boa funcionalidade do processo gestor de produção de trabalho.
2.16.Compreensão e respeito aos limites da natureza humana
Deve-se saber reconhecer a natureza humana e seus limites, identificados com erros e faltas, doenças e mal-estar, cansaços e fadigas, dentro e fora do local de trabalho, respeitando-se assim a voz da natureza e compreendendo-se as pessoas humanas ali envolvidas.
2.17.Avaliar novas tendências de gestão e trabalho
Este Modelo Administrativo de Gestão Nuclear é flexível e compatível com todos e quaisquer Modelos de Gestão até hoje produzidos no tempo presente e passado da história do trabalho da humanidade;
2.18.Considerar a possibilidade de novas atividades
Esta Gestão Nuclear permite a possibilidade de novos mercados de trabalho, novas atividades humanas, naturais e culturais e também novos OCOFIs, sobre os quais quer atuar.
2.19.Equilíbrio emocional
O Reconhecimento de Profissionais talentosos e carismáticos, a qualificação técnica e vocacional, a auto-estima pessoal e o bem-estar coletivo, produzem ordem e equilíbrio emocionais, consequências diretas e indiretas de uma boa Gestão Administrativa Nuclear.
2.20.Cultivo de lideranças responsáveis
Tendo o respeito pessoal como causa e a responsabilidade social como consequência, tal ambiente corporativo e seus OCOFIs, produzem certamente um grande manancial de lideranças talentosas e carismáticas.
2.21.Metamorfose circunstancial
Sair da rotina, em última análise, é o segredo da boa gestão, o caminho certo para uma vida agradável, plena de conteúdo existencial, onde o pensamento é feliz trabalhando reflexivamente, o conhecimento é sabiamente apreendido e a liberdade é praticamente conquistada, ainda que tenha de respeitar os limites da natureza humana, seus desejos vitais e necessidades cotidianas.
Urge então constantemente mudar de lugar, modificar o tempo, transformar o ambiente e alterar os momentos, adequando-se a novas circunstâncias, libertando-se de tradições rotineiras e abrindo-se a uma diferente maneira de olhar a realidade, onde o ben e a paz sejam construídos e o amor e a vida sejam motivados.
Movimentar-se permanentemente – eis a chave do sucesso.
2.22.A importância de novas alternativas de valor
Agregar valores, somar esforços, desempenhar talentos, desenvolver carismas, produzir trabalhos produtivos, otimizar ambientes qualificados, favorecer boas idéias e grandes ideais, condicionar a boa moral e a ética do bem e da paz, praticar o amor e amar a vida, conhecer a verdade, praticar a justiça e o direito, enfim, multiplicar e fazer crescer os frutos de uma Gestão livre e consciente, humana e natural, e seus efeitos culturais, certamente abrirá as portas da felicidade humana no interior do lugar e tempo de trabalho.
2.23 Relatividade e Indeterminação
A Gestão Nuclear e suas possibilidades
Mergulhando em novos caminhos de gestão e realizando novas caminhadas administrativas, o Modelo Administrativo de Gestão Nuclear possibilita outros Modelos Gestores baseados na filosofia relativista e indeterminista, que representam diferentes formas de conceber a vida, questionando os chamados Modelos de Autoridade Competente.
2.24.Movimento Terapêutico
Saúde ambulante e bem-estar locomotor
Atividades físicas, artísticas e esportivas favorecem a saúde individual e o bem-estar coletivo.
2.25.O Barulho e o silêncio
A Intercomunicação ativa, positiva e otimista
Diferentes formas de terapia ajudam a diminuir o stress e aumentar a ordem mental e o equilíbrio emocional, tais como o trabalho e a música, animando o ambiente de trabalho, motivando os trabalhadores e incentivando o progresso e a satisfação profissional e vocacional.
2.26.Trabalhar com alegria
Os exercícios ocupacionais e o movimento produtivo de trabalho devem ser feitos com alegria feliz e contente.
2.27.Fazer bem todas as coisas
Realizar direito todas as tarefas, desempenhando cargos certos e funções específicas, torna o ambiente de trabalho agradável, criando um clima favorável a novas perspectivas de vida, novas experiências trabalhistas e outras novidades funcionais.
2.28.Superar limites
Deve-se trabalhar, se possível, além dos limites da natureza humana, quando em casos aparentemente necessários.
2.29.Ultrapassar barreiras
Do mesmo modo, ultrapassar as barreiras da rotina, da convenção e da tradição.
2.30.Transcender obstáculos
Igualmente, transcender em função de novas tendências e possibilidades.
2.31.E, ao final, louvar, bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, por suas maravilhas e benefícios no meio de nós
2.32.E, ainda, depois de tudo isso, fazer o bem e viver em paz


Conclusão

Abrir-se ao novo.
Renovar-se interior e exteriormente.
Libertar-se de preconceitos e superstições.
Fazer deste Modelo Administrativo de Gestão Nuclear e seu Sistema Integrado de Células Interativas e Compartilhadas, uma nova alternativa de valor agregado, uma nova opção preferencial pelo bem, pela paz e pela vida.
O Resto é consequência.
Que a Gestão Nuclear, aqui mostrada, realize os sonhos de todos os OCOFIs.
E que o Senhor Deus seja louvado, bendito e glorificado.

terça-feira, 16 de março de 2010

A Questão do Poder

Relações de Poder

A História dos homens e das mulheres tem sido desde as suas origens mais distantes uma história de relações de poder estabelecidas por grupos e indivíduos entre si onde um pretende dominar o outro, subjugá-lo aos seus interesses, manipulá-lo de acordo com as suas intenções bem ou mal conduzidas, explorá-lo segundo as suas ideologias de paz ou violência, até que, enfim, consiga atingir as suas finalidades controladoras de suas vítimas e dominadoras de seus súditos e aprisionados.
Tal realidade parece ser uma tendência natural do ser humano, que, assim, obedece a sua natureza exploradora das fraquezas alheias em função de sua aparente força capaz de definir situações e determinar comportamentos de outros ou de si mesmo.
Assim, observa-se que a lei da natureza é a lei do mais forte, que por sua vez gerencia as atitudes das pessoas em torno de si, impondo-lhes regras de conduta e normas de controle social e psicológico.
De fato, é natural que uma pessoa domine a outra tendo em vista fins pacíficos ou não.
Ou que um grupo político ou ideológico controle a vida de toda uma sociedade.
Isso porque a natureza humana e animal tem por regra que os mais fortes dominem os mais fracos.
Essa ordem de dominação favorece a seleção natural em que os que têm mais energia submetem os menos firmes, o que permite o controle alheio da parte de quem se julga o mais forte.
Tal situação influencia a vida política e social, econômica e cultural, onde vigora o poder do mais forte acima das forças mais enfraquecidas.
Esse fato conduz os acontecimentos humanos, temporais e históricos, reais e atuais.
Tal lei natural dirige os poderosos em seus monopólios, comanda os governantes e empresários em suas explorações, rege a conduta dos que presidem sociedades, grupos e comunidades, gerencia as ações dos grandes chefes das nações e administra o controle dos povos e o domínio de populações inteiras por parte dos caciques sociais e sua elite ou partido de comando.
Como se vê, a história da humanidade sempre foi feita até hoje de domínios e prisões, controles e escravidões, onde uns governam os outros, e desse governo tiram favores, créditos e benefícios para si e os seus.
Eis a lei natural, que domina as sociedades humanas e históricas até o dia de hoje.
Nela, ganha o mais forte,
e vence o mais poderoso.
Os mais fracos tendem a desaparecer, sumir do tempo e da história, evaporar no interior das sociedades.
No tempo, a vitória é dos mais fortes.
Quem tem poder, pode dominar a tudo e a todos.
Pelo menos, controlar os outros.
Definir as suas atitudes.
E determinar os seus comportamentos.
É a natureza.
O que vamos fazer.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A Vida, um eterno Romance

A Vida,
um eterno Romance

Em meio a tantas dificuldades, problemas e contrariedades do dia a dia, sentimos a necessidade humana e o desejo natural de colocar amor e paixão em nossas atividades, atitudes e relacionamentos cotidianos, o que transforma a nossa existência diária em um eterno Romance onde o amor entre o homem e a mulher e suas conseqüências sexuais se tornam a base da ordem na sociedade, o fundamento do nosso bom comportamento social e cultural, político e econômico, o princípio do nosso otimismo e bem-estar, a origem da nossa alegria e felicidade, a causa do nosso contentamento no convívio real e atual que mantemos todos os dias e todas as noites uns com os outros, revelando assim que ser apaixonado pela vida é o verdadeiro segredo da felicidade e a autêntica chave do bem pessoal e social, que nos atinge, e nos faz praticantes da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos.
Sim, a vida é essencialmente romântica ainda que cercada pelo realismo das experiências cotidianas, em que podemos sempre tomar uma água e um cafezinho no botequim da esquina, ou ir ao shopping do bairro para fazer as compras do final do mês, ou almoçar e jantar no melhor restaurante da praça, ou comprar pão e leite para os nossos filhos na primeira padaria que encontramos, ou adquirir nossos jornais e revistas para sabermos as notícias diárias, ou encomendar na farmácia adiante os remédios de que precisamos para melhorar a nossa saúde física, mental e espiritual.
Devemos mesmo perante as contradições do dia a dia e as controvérsias da realidade temporal, plena de trabalhos pra fazer e cheia de contatos com a família, parentes e amigos, em casa ou na rua, fazer da nossa vida histórica e eterna um verdadeiro Romance de Amor, onde realizamos concretamente a metamorfose de nossos egos, e passamos a viver não só para nós como também para os outros, permitindo-nos obter a partir de então uma visão mais social e coletiva da humanidade, a partir é claro do amor apaixonado de um homem por uma mulher, garantia da felicidade social e ambiental, e sustento da nossa saúde corporal, mental e espiritual.
De fato, somos românticos por natureza, o que dá à vida de todos os dias uma maior animação para viver e existir, mais sucesso nos trabalhos desenvolvidos, boas relações com as pessoas de nossa convivência, ótimas oportunidades de crescimento sentimental, grandes possibilidades de criação de idéias e produção de novos e diferentes conhecimentos, favorecendo assim as nossas tendências reais de maior amizade entre grupos e indivíduos, mais generosidade em nossos relacionamentos, e gigantesco compromisso de respeito aos outros e responsabilidade em nossas ações de cada dia.
Graças a esse estilo romântico de viver, podemos gozar verdadeiramente de saúde pessoal e bem-estar coletivo, o que nos faz pessoas felizes umas em relação às outras, fruto da liberdade do amor construtor do bem e da paz em nossas comunidades locais, regionais e globais.
Somos felizes no amor.
E tal felicidade se propaga por todas as estruturas sociais, melhorando as nossas condições econômicas e financeiras, as nossas atividades sociais e políticas, e as nossas relações culturais, éticas e ambientais.
Com efeito, o milagre do amor apaixonado torna os homens mais corajosos e as mulheres mais belas no dia a dia da nossa vida.
Isso porque Deus, o Senhor, é igualmente romântico, e fez do romantismo a base da vida e o fundamento da existência.
Somos naturalmente românticos.
Pois o amor é eterno e a paixão é para sempre.

quarta-feira, 3 de março de 2010

A Bagunceira

A Bagunceira

A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos

A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar

O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade

O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça

A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural

O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador

A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.

Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.

Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.

No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.

O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.

Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.

No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.

Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.

A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.

Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.

A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.

Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.

Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.

Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.

Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.

Precisamos de um Primeiro Motor.

Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.

Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.

Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.

Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.