domingo, 29 de novembro de 2009

Alegria no Velório

A Festa do Enterro

No velório de Costinha e Zé Pereira reuniram-se os parentes, amigos e familiares dos defuntos para festejarem a morte de 2 pilantras da pesada, safados de plantão e sacanas por natureza, espertos por vocação e malandros por profissão.
Durante o enterro, a alegria tomou conta de todos, a felicidade era tanta que o carnaval de comes e bebes logo acabou, e tiveram que improvisar mais salgados, doces e bebidas para não frustrar os participantes, que queriam celebrar o fim da violência na Cidade e o término da maldade na comunidade, de iniciativa da quadrilha mágica e elétrica que contagiava toda a sociedade de então, ao bagunçar a política dos chefões do Senado e desarrumar a economia do país inserindo entre todos a sujeira dos palavrões transformados em dinheiro e a porcaria das falcatruas metamorfoseadas em sexo explícito entre a moçada das esquinas e os rapazes trabalhadores das ruas e avenidas próximas de suas casas.
De fato, toda a Cidade se encontrou no Cemitério do Caju a convite de Juracy e Peninha, irmãos das vítimas, que fazia parte da quadrinha da Santíssima da Caridade, organizadora do evento fúnebre convertido em alegria, em festa de presuntos bem burocratas e aburguesados, que na vida fizeram a felicidade de toda a gente ali junta e unida apesar de suas intenções mal resolvidas e de seus interesses bem obscurecidos quando se tratava de distribuir os bens, créditos, favores e benefícios conseguidos com seus assaltos ao comércio local, seus seqüestros-relâmpagos com os vizinhos e seus roubos a banco com cujo capital tal quadrilha de assaltantes folgados e ladrões abusados fazia a divisão entre os pobres da Cidade, felizes com tanto dinheiro diante de si.
Assim, no Caju, constatou-se que a quadrilha da Santíssima da Caridade representada por Costinha, Juracy, Zé Pereira e Peninha mesmo violenta e agressiva não era tão má assim, porque ela finalmente acabou com os mendigos da Cidade, e por isso o enterro era uma festa, o velório era só alegria com bebidas e comidas à vontade, músicas e danças com fartura, as capelas do Cemitério eram só louvor a Deus, e todos bendiziam e agradeciam ao Senhor por essa felicidade de conhecer a Santíssima da Caridade, a quadrilha dos pobres transformados em ricos, que tornou possível entre nós a saúde da Cidade e a felicidade da Sociedade.
A Festa então no Cemitério, que se tornou alegria completa, se fez também um verdadeiro carnaval de bem-estar e felicidade social, política, econômica e cultural, possibilitando as lágrimas de júbilo e os choros de alegria que encantava e maravilhava a todos.
Obrigado, Senhor, pela festa do enterro de Costinha e Zé Pereira promovida por Juracy e Peninha.
Todos estão felizes com isso.
Graças a Deus.
Glória a Vós, Senhor.
Esse foi o dia em que as coisas tristes se tornaram alegres, a morte se fez vida, as lágrimas se converteram em alegria, e a tristeza deu lugar ao sorriso estampado em todos os rostos da Cidade.
Sim, é possível transformar a tristeza de alguns em felicidade de todos.
A Vida sempre vence.
E a alegria sempre ganha.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Violência Urbana

Violência Urbana

Cada um por si e Deus por todos

A Violência é mais psicológica do que real


1. A Realidade Psicológica

Nossos problemas são mais
psicológicos do que reais

O lado psicológico
dos nossos problemas

Pensar é perigoso.
Muitos de nossos problemas cotidianos têm origem em nossos pensamentos, não acontecem pois na realidade.
São problemas de ordem psicológica.
Porque só ocorrem na nossa cabeça, não possuem chão nem existem na realidade.
Quando, por exemplo, o marido acha que a sua mulher o está traindo com outro homem, e começa a se desentender com ela, a tratá-la com violência, sendo agressivo com ela, ao ponto de tal conflito atingir toda a família, os filhos, parentes e amigos, e, ao final, ele concluir com a ajuda de outras pessoas que toda essa confusão é coisa da sua cabeça, não aparece na realidade, fruto de seu pensamento doentio, conseqüência de sua imaginação louca, que sofre as patologias de uma doença mental comum a várias pessoas, perturbadas emocionalmente, parcialmente alienadas da realidade, perdidas em turbulências da consciência e complicações da racionalidade, até que enfim ele acorda para o real em sua vida e percebe que tudo não passou de uma loucura de seu pensamento, que deu vozes e poderes a sua imaginação fértil, criando então um mundo irreal e irracional, diante do qual os familiares têm medo, os vizinhos se assustam e os amigos entram em pânico.
De fato, a loucura do pensamento ou o poder da imaginação doentia constrói realidades irreais, produz acontecimentos que não existem, cria histórias que na prática não possuem uma ocorrência real.
O mesmo acontece quando o filho do vizinho ao lado é reprovado na escola onde estuda, e se cria a partir de então uma tremenda novela em torno do assunto, uns afirmando que foi culpa do aluno que não se esforçou nos estudos, ou conseqüência da má vontade da professora que vinha perseguindo o estudante há muito tempo, ou fruto da ausência de compromisso e acompanhamento da família que não cuidou nem zelou pela boa iniciativa da criança em desenvolver os seus conhecimentos, ou efeito de uma escola centralizadora e tradicionalista que não permite progressos pedagógicos ou evolução nas pesquisas sobre as matérias e disciplinas curriculares, e assim por diante.
Como se observa, o pensamento inventa muitas respostas e cria grandes histórias sobre os nossos problemas do dia a dia.
Mas na realidade o que aconteceu ?
Por que se perder em malabarismos imaginários, ou se distrair com abstrações do pensamento, ou se deixar enganar pelas ilusões da nossa razão, ou se permitir envolver pelas loucuras da inteligência, ou se amedrontar com as demências da nossa consciência ?
Se analisarmos a realidade, veremos que nossos problemas diários são mais psicológicos do que reais.
Só existem na nossa cabeça.
Só ocorrem na nossa consciência.
Só acontecem no nosso pensamento.
Sim, pensar é perigoso.
Sobretudo quando pensamos mal, nos deixando levar pelos pessimismos da vida e as negatividades da existência.
Sejamos realistas.
Sejamos otimistas.
Sejamos bons e amigos das pessoas.
Ao invés de gerar violência em torno de nós.
Ou de ser maus e ruins com as pessoas de nosso convívio cotidiano.
Agindo assim, evitaremos muitas brigas, sairemos de várias confusões e fugiremos de diversos conflitos do dia a dia.
É bom pensar, para resolvermos os nossos problemas.
Todavia, não pensemos muito.
Não exageremos com a imaginação.
Não caiamos na ilusão de pensamentos que não levam a nada.
Busquemos o que é bom e nos faz bem.
Vamos ao encontro do que é vital e necessário para nós.
Não percamos tempo com pensamentos imaginários.
Deste modo, estaremos bem e teremos paz e tranqüilidade em nossas vidas.
Isso é mais importante.
Que Deus nos ajude.

2. Quem são os nossos Seguranças ?

È natural que nós, seres humanos, precisemos de ajuda, ou nos apoiemos em alguém, ou busquemos garantias de sobrevivência para nós e nossos filhos, ou necessitemos de algum tipo de segurança que nos ofereça estabilidade social, paz de espírito, calma externa e tranqüilidade interior.
É da natureza humana confiar em ídolos ou acreditar em deuses, abraçar princípios consolidados pelo tempo ou abarcar valores estáveis que sustentam a sociedade em que vivemos.
Precisamos de Seguranças que nos guardem dos perigos da vida e nos defendam das instabilidades da existência.
Necessitamos de Tábuas de Salvação, que nos afastem dos riscos das doenças e da morte, ou que nos tirem dos momentos de violência e agressividade, ou que nos excluam dos instantes de maldade humana onde os relacionamentos entram em conflito e as atitudes das pessoas se chocam, contrariando-se umas às outras.
Desejamos Advogados de defesa que lutem por nós, e nos garantam os nossos interesses e nos segurem diante de ações contraditórias ou que afetam as nossas intencionalidades.
Queremos proteção!
Desde então, surgem os Mitos das Cavernas, ou os Ídolos da Juventude, ou os Mágicos do Saber, ou os astros e seus horóscopos, ou a reza de macumbeiros, ou a oração de pastores, ou o exorcismo de padres e sacerdotes, ou as orientações de um psicólogo ou psicanalista a quem recorremos em casos de urgência e necessidade, ou o médico da família que nos alivia de preocupações exageradas e em quem confiamos os nossos problemas do dia a dia, ou os remédios e as injeções que ingerimos de vez em quando, ou o cafezinho diário ou a cerveja do fim de semana, ou as mulheres de quem somos amantes, ou outras pessoas ou objetos ou situações nas quais nos apoiamos para garantir a nossa existência e sobrevivência.
Eis pois que nos seguramos no dinheiro, ou na família, ou no trabalho, ou na internet, ou nas idéias que temos, ou nos ideais e valores que abraçamos, ou no poder que possuimos, ou no sexo que fazemos, ou no cargo político que desempenhamos, ou nas virtudes que praticamos, ou nos vícios que comumente exercitamos, ou na moral que sustentamos, ou na religião em que acreditamos, ou nos deuses em que temos fé e confiança...
Mas sempre precisamos de alguma segurança em quaisquer situações, com quem quer que seja, nas mais diversas circunstâncias da vida cotidiana, nos momentos difíceis e quase impossíveis em que nos encontramos, nas brigas com conhecidos ou nos distúrbios de família e trabalho, nas contradições das nossas relações interpessoais, e nas adversidades diárias e noturnas.
Sempre buscamos apoio quando estamos instáveis e inquietos.
Sempre procuramos ajuda diante dos problemas, dificuldades e preocupações de cada dia.
Sempre desejamos ser guardados e protegidos diante dos perigos da vida e perante os riscos da existência.
Sempre queremos guarda e proteção!
É natural.
É próprio da natureza humana.
Homens e mulheres não vivem sem Seguranças.
E a nossa maior e melhor Segurança nesta vida é sem dúvida o nosso Deus e Senhor, Autor da Existência e Criador de tudo e de todos.
Segurança é uma necessidade natural da pessoa humana.
Estejamos seguros nos segurando em nossas Seguranças quaisquer que elas sejam, quem quer que se possa apresentar.
Somos dependentes uns dos outros.
Nossos Guarda-Costas são imprescindíveis.
Precisamos de Anjos da Guarda.
É Natural.
É uma necessidade humana e cotidiana.
Queremos ser protegidos.

3. Desarmar as nossas consciências

4. Colocar bondade em nossos relacionamentos

5. Concordar mais que discordar

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Filosofia das Águas

A Filosofia das Águas

Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Rio, a Cidade Planetária

Rio,
a Capital do Mundo

Em suas praias ensolaradas de areia brilhante e mar verde-azul como
Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca, nos monumentos do
Corcovado e do Pão de Açúcar, nas áreas verdes do Jardim Botânico e da
Floresta da Tijuca, nos lagos e rios nem sempre limpos e imunizados
como a Lagoa Rodrigo de Freitas, nas ruas do trabalho do Centro da
Cidade, da Zona Sul e Zona Norte, Oeste e Leopoldina, em seus
shoppings, bares e restaurantes, em seus hotéis e supermercados como
as Sendas, o Mundial e o Carrefour, nas avenidas da vida carioca que
recebem eventos esportivos e espetáculos de música quase todo o final
de semana, nas conferências promovidas pela Prefeitura de Eduardo Paes
e nos shows incentivados pelo Estado de Sérgio Cabral, nas visitas
animadas que o Presidente Lula faz constantemente à Cidade, nos
movimentos que o Povo do Rio desenvolve nos seus vais e vens de casa
para o emprego e vice-versa, no jeito carioca de receber os seus
visitantes, turistas e estrangeiros com o seu calor humano, amor
acolhedor, otimismo de vida, sorriso no rosto, alegria sem fim e modo
contente de viver e existir, o Rio de Janeiro vem se tornando pouco a
pouco a Capital mais feliz e bonita do mundo inteiro.
Na ECO-1992 ou no PAN-2007, que já passaram por aqui, e na Copa do
Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, que se realizarão também nesta
Cidade Maravilhosa, Gloriosa e Vitoriosa, vem se construindo a Capital
do Planeta, pois o carioca gosta de viver e ser feliz, e a todos
recebe aqui vindos de todas as partes para cá morar e trabalhar,
permanente ou periodicamente, todavia sempre saindo daqui com uma nova
esperança de vida, diferentes razões para trabalhar bem e melhor,
realizar sonhos e experimentar em nossa população uma alegria que
contagia e cativa, um amor que atrai e motiva, uma luz que fortalece o
coração e uma energia que ilumina a alma e pacifica o espírito.
Assim é o carioca.
O Rio que ri, sorri e se alegra.
O Rio que entusiasma a todos.
O Rio onde todos gostam de ficar, namorar e trabalhar.
O Rio do samba e da bola.
O Rio do Carnaval e do Futebol.
O Rio do Maracanã do Vasco e do Flamengo, do Fluminense e do Botafogo, e da Marquês de Sapucaí da
Mangueira e do Salgueiro, da Portela e da Beija-Flor de Nilópolis.
O Rio dos políticos na hora das eleições federais, estaduais e municipais.
O Rio da cerveja no botequim e do cafezinho na padaria.
O Rio das inúmeras bancas de jornais e das grandes farmácias cheias de
remédios e injeções.
O Rio das escolas públicas e privadas.
O Rio dos hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto.
O Rio dos transportes solidários e dos bate-papos nas esquinas e nas praças.
O Rio Carioca do Brasil.
O Rio Internacional.
Eis a Cidade Planetária,
a Capital do Mundo.
Aqui, gente de todo o Globo.
Aqui, o tempo da Glória
e o lugar da felicidade.
Aqui, Deus se faz presente.
Na sua beleza natural, a imagem das mulheres que possui.
Nos trabalhadores de cada dia, o esforço dos pais de família para
sustentarem os seus lares.
E nas mães em casa, a vida que acolhe, o amor que valoriza, o respeito
que é direito e a responsabilidade baseada na liberdade.
Parece mesmo que Deus é Carioca
e o Senhor é Brasileiro.
Sim, o Rio é um mistério.
Mistério humano misturado com o divino.
Pessoas simples e humildes que gostam de viver aqui e agora.
Gente sorridente.
Povo alegre.
O Otimismo circula por aqui, a qualquer hora, em quaisquer
circunstâncias, diante de quem quer que seja.
Uma população de alto astral.
Com sua auto-estima sempre elevada.
Embora cheia de violência, supera isso com seu modo alegre de viver e
sua maneira feliz de sempre estar contente, ainda que o sofrimento
bata a sua porta ou as contradições da vida afetem os seus limites de
existência.
Mesmo muitas vezes pareça agressiva, negativa e pessimista, transcende
esses obstáculos com o carinho, o amor e a fé de seus habitantes.
De fato, o povo carioca sabe ultrapassar as suas barreiras mentais,
físicas e espirituais.
E caminha sempre.
Sempre progredindo na matéria e no espírito.
Sempre evoluindo social, política e economicamente.
Sempre se desenvolvendo sobretudo na cultura, na arte, no esporte e no lazer.
Esse o jeito carioca de ser, pensar e existir.
Sim, o Rio é bonito.
Talvez porque Deus mora aqui.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Violência Psicológica

Violência Psicológica

A Imagem triste, feia, trágica e cruel de um atirador de elite da PM carioca acertando com um tiro na cabeça um marginal que fazia de refém uma mulher no interior de uma farmácia na Rua Pereira Nunes, na Tijuca, dias atrás, que circulou por todos os jornais e revistas, rádios e televisões do Rio e do Brasil e do mundo inteiro, e igualmente pela internet, aumentando ainda mais a insegurança das pessoas, a instabilidade das ruas e o grau de violência nas Cidades e capitais por aí afora, revelou que toda essa cena real parecida com uma tela de cinema é o reflexo imediato da confusão mental e emocional vivida pela cabeça de grupos e indivíduos que convivem com essa problemática cotidiana: os assaltos ao comércio, os seqüestros-relâmpagos de sujeitos inocentes, o vai e vem de balas perdidas, os roubos de saidinhas de bancos, a agressividade levada às alturas mesmo na batida de automóveis ou discussões no meio da rua, a violência de comportamentos inconstantes e relacionamentos conflitantes, o choque de idéias diversas e pontos de vista diferentes, as brigas com agressões físicas, socos e pontapés, o sangue derramado pelos fuzis da polícia e as metralhadoras dos traficantes, a contradição de interesses e intenções que acabam em morte, e todos os efeitos de uma realidade infeliz onde a cultura da maldade e a mentalidade da violência instauram a guerra urbana e rural, o caos social e cultural, o clima de insatisfação geral experimentada sobretudo pela população do Rio de Janeiro.
A Realidade interior transformada em adversidades chocantes e contrariedades conflitantes mostra que a cabeça das pessoas em geral não vai bem, já que a desordem interna produz a indisciplina externa, a desorganização mental gera a intranqüilidade emocional, o medo e o desespero de crianças, jovens e adultos, o pânico das donas de casa e dos pais trabalhadores, o quadro negro de violência institucionalizada, tendo em vista que a agressividade das pessoas, sobremaneira de policiais e bandidos em combate, criou uma certa cultura da morte e uma mentalidade dolorosa em que o bem e a paz são ignorados, e o amor e a vida desprezados.
Chegamos ao ponto máximo da ignorância social.
Porque a violência é fruto efetivo da ignorância, do desequilíbrio e da insegurança da sociedade.
Só venceremos tal imagem real e virtual de violência social e maldade cultural se abraçarmos contrariamente o bem que devemos fazer e a paz que precisamos experimentar.
Quando o otimismo das comunidades e a alegria de seus habitantes se identificarem com a bondade comportamental e a concórdia social e ambiental, então Deus estará no meio de nós nos ajudando a vencer o mal que destrói e a morte que entristece, superando assim o pessimismo da maioria da sociedade e o negativismo das autoridades encarregadas da ordem social e do bem-estar do povo carioca e brasileiro.
Aí sim respiraremos o bem e a paz.
Então, a vida substituirá a morte, o amor ultrapassará o ódio e a bondade andará de mãos dadas com a generosidade dos cidadãos fluminenses, e a fraternidade universal e a solidariedade dos povos transcenderão os limites do mal e as fronteiras obscuras da morte temporal.
Que Deus nos ajude a vencer o mal, que começa nas nossas cabeças intranqüilas e inseguras, para depois se concretizarem em agressões corporais, tiros e balas perdidas, conflitos em que as cabeças são estouradas e as consciências explodidas.
Que possamos acordar a tempo de salvar a seca dos rios e o sumiço do fogo do sol, que ainda ilumina a todos.
Que o Sol das ruas das cidades acendam o fogo do bem e o calor da paz, que devem reinar em pessoas racionais e inteligentes, de juízo equilibrado e bom-senso calmo e tranqüilo.
Que a luz do Sol não se apague de vez para nós.
Que Deus nos ilumine e fortaleça nessa hora.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Manifesto das Ruas

Manifesto das Ruas


O Movimento Enlouquecedor da Sociedade Carioca do Rio de Janeiro

Atualmente, vivemos no Rio de Janeiro um processo violento de enlouquecimento local, regional e global, para o qual contribuem o choque diário entre o Caveirão da PM e os traficantes de drogas dos morros e favelas da capital fluminense.
Balas perdidas, homicídios, suicídios, assassinatos, bandidos, ladrões, gays, homossexuais, prostitutas, maconha e cocaína, morfina e heroína, tráfico de drogas e entorpecentes, sequestros, assaltos a bancos, crimes pela internet, pirataria, ou seja, um fluxo generalizado de violência, estado de guerra civil, imoralidades, racismos, preconceitos e superstições, enfim, um quadro negro de pessimismo e negativismo amedronta, aterroriza, loucamente, o povo trabalhador carioca do Rio de Janeiro. Esse é o problema. Tal é a loucura encontrada nas ruas, no asfalto, nos morros, nas favelas, casas e apartamentos, cada vez mais prisioneiros e escravos de uma cultura da morte: exclusão, negação, prisão, escravidão, violência, guerra, caos social, contradição, adversidades, contrariedades, um mundo, portanto, preto, escuro e negro, onde todos estão apavorados e desesperados, com o medo à flor da pele, procurando encontrar uma resposta e uma saída viável, possível e cabível para tal problemática mortal, louca, negra, angustiante e agonizante.
Existe uma solução para isso ?
Problemática ou Solucionática ?
A Cultura do Mal, da Violência e da Morte espalhou-se por toda a Cidade, propagando-se abertamente, gerando conflitos sem fim, loucuras eternas, a tal ponto que se questiona: Ou a loucura ou a morte ? O que optar ? Qual caminho escolher ? Será que o mundo vai acabar ? Estamos em uma rua-sem-saida ? Não há soluções para tantos problemas ao mesmo tempo ? Alguém, por favor, pode nos dar uma luz, apontar-nos uma solução, oferecer-nos um caminho seguro de salvação ? Ou é salve-se quem puder ?
Ora, o caminho é um só.
A solução é única.
A resposta é positiva e otimista.
Buscar o caminho do bem.
Ser bom e fazer o bem.
Todos e cada um.
Depende de nós, de mim e de você.
Esta, na verdade, a única saída.
Procurar o bem e a paz.
Abraçar a Deus, o Senhor do Bem,
o Senhor da Luz,
o Senhor da Paz.
Todos e cada um, eu e você.
Ser bom e fazer o bem.
Procurar a paz.
Criar amigos.
Propagar boas idéias.
Fazer campanhas de solidariedade.
Restabelecer valores, os valores do bem e da paz.
Respeitar os outros.
Responsabilizar-se pessoal e socialmente.
Assumir compromissos responsáveis.
Ter juízo e bom-senso.
Ser otimista.
Ser positivo.
Acreditar em Deus.
Confiar no Senhor.
Praticar o bem e a paz.
Amar a vida.
Iluminar o ambiente ao redor com boas idéias e boas virtudes, bons valores e boas vivências, relacionados com o bem e a paz.
Ajudar-nos uns aos outros.
Solidariedade.
Fraternidade.
Generosidade.
Rezar, conversar com Deus, o Senhor.
Esse é o caminho,
o caminho natural,
o caminho da natureza criada por Deus, o Senhor.
Fazendo assim, evitaremos a loucura,
evitaremos a guerra,
evitaremos a morte.
evitaremos a violência.
Fazendo assim, construiremos um mundo de paz,
construiremos a cultura do bem e da vida,
construiremos saúde e bem-estar para as pessoas,
construiremos liberdade e felicidade para todos,
construiremos o respeito pessoal e a responsabilidade social,
construiremos juízo e bom-senso,
construiremos uma nova sociedade, fundamentada certamente em bases culturais humanas e naturais, morais e religiosas. Uma nova sociedade verdadeiramente feliz.
Que Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida, ilumine nossas consciências, fortaleça nosssa liberdade, a fim de que façamos a opção pela vida, e não pela morte; optemos pelo bem, e não pelo mal; optemos pela paz, e não pela guerra; optemos pela calma e tranquilidade,e não pela loucura e violência.
Eis o caminho da vida,.
Eis a solução do problema.
Eis a saída encontrada.
Eis a nossa única resposta para as nossas tantas perguntas.
E você ? Qual a sua opção ? Qual o seu caminho ?